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1.
Rev. bras. enferm ; 70(3): 626-632, May-June 2017. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-843672

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the prevalence of patients suspected of drug use according to the nursing professionals' judgement, and compare the behavior of these professionals in opioid administration when there is or there is no suspicion that patient is a drug user. Method: A cross-sectional study with 507 patients and 199 nursing professionals responsible for administering drugs to these patients. The Chi-Square test, Fisher's Exact and a significance level of 5% were used for the analyzes. Results: The prevalence of suspected patients was 6.7%. The prevalence ratio of administration of opioid analgesics 'if necessary' is twice higher among patients suspected of drug use compared to patients not suspected of drug use (p = 0.037). Conclusion: The prevalence of patients suspected of drug use was similar to that of studies performed in emergency departments. Patients suspected of drug use receive more opioids than patients not suspected of drug use.


RESUMEN Objetivo: Identificar la prevalencia de pacientes con sospecha de uso de drogas de acuerdo con la opinión de los profesionales de enfermería y comparar el comportamiento de estos profesionales en la administración de opioides cuando hay o no hay sospecha de que el paciente sea un consumidor de drogas. Método: Estudio transversal con 507 pacientes y 199 enfermeras responsables de la administración de medicamentos a estos pacientes. Para el análisis se utilizó la prueba de Chi-cuadrado, la prueba exacta de Fisher y un nivel de significación del 5%. Resultados: La prevalencia de pacientes con sospecha de uso de drogas fue del 6,7%. La razón de prevalencia de la administración de analgésicos opioides 'si es necesario' es dos veces mayor entre los pacientes con sospecha de uso de drogas en comparación a las personas sin sospecha de uso de drogas (p = 0,037). Conclusión: La prevalencia de los sospechosos fue similar a los estudios llevados a cabo en los servicios de urgencias. Los pacientes sospechosos de uso de drogas reciben más opioides que los no sospechosos.


RESUMO Objetivo: Identificar a prevalência de pacientes com suspeita de uso de drogas conforme opinião de profissionais de enfermagem e comparar a conduta desses profissionais na administração de opioides quando há ou não suspeita de que o paciente seja usuário de drogas. Método: Estudo transversal com 507 pacientes e 199 profissionais de enfermagem responsáveis pela administração de medicamentos a esses pacientes. Para as análises foram utilizados os testes de Qui-Quadrado, Exato de Fisher e um nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de pacientes suspeitos foi 6,7%. A razão de prevalência de administração de analgésicos opioides "se necessário" é duas vezes maior entre os pacientes suspeitos em relação aos não suspeitos (p=0,037). Conclusão: A prevalência de suspeitos foi semelhante à de estudos realizados em departamentos de emergência. Os suspeitos de serem usuários de drogas recebem mais opioides do que os não suspeitos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Substance-Related Disorders/drug therapy , Drug Users , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Brazil , Chi-Square Distribution , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Analgesics, Opioid/therapeutic use , Middle Aged
2.
Rev. dor ; 15(3): 230-235, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-725715

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The vulnerability of certain races and ethnicities may be worsened by the subjectivity of pain. So, this study aimed at identifying whether there has been racial discrimination in pain control by health professionals. CONTENTS: This is a literature review and queried databases were: PubMed/Medline, LILACS, SciELO, Cochrane, EMBASE, SCOPUS and psycINFO with keywords in English and Portuguese: pain-dor andrace-raça orethnic-etnia, analgesia-analgesia, prejudice/discrimination-discriminação, prescriptions drug-prescrição médica. From 3216 articles, 45 were selected. Five were included after manual search, in a total of 50 articles. CONCLUSION: No study was carried out in Brazil and 96% are from the United States. Studies are of the cross sectional and cohort type. Most researched races/ethnicities were black and white, followed by Hispanic and Asian. Most common outcomes were: access to treatment and analgesic prescription. Racial discrimination was identified in 74% of studies, being blacks the most discriminated race...


JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A vulnerabilidade de determinadas raças e etnias, pode ser agravada pela subjetividade da dor. Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar se há discriminação racial no controle da dor pelos profissionais de saúde. CONTEÚDO: Trata-se de uma revisão de literatura, e as bases de dados consultadas foram: PubMed/Medline, LILACS, SciELO, Cochrane, EMBASE, SCOPUS e psycINFO com palavras-chaves em inglês e português: pain-dor and race-raça or ethnic-etnia, analgesia-analgesia, prejudice/discrimination-discriminação, prescriptions drug-prescrição médica. De 3.216 artigos, 45 foram selecionados. Na busca manual, cinco foram incluídos, totalizando 50 artigos. CONCLUSÃO: Nenhum estudo foi realizado no Brasil e 96% são dos Estados Unidos. Os estudos são do tipo transversal e corte. As raças/etnias mais pesquisadas foram a negra e a branca, seguidas dos hispânicos e asiáticos. Os desfechos mais usados foram: acesso ao tratamento e a prescrição de analgésicos. A discriminação racial foi identificada em 74% dos estudos, sendo a raça negra a mais discriminada...


Subject(s)
Humans , Analgesia , Ethnicity , Pain , Prejudice , Running
3.
São Paulo; s.n; 2012. 90 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1177868

ABSTRACT

Introdução: A literatura sugere que o medo da dependência de opióides é uma barreira para o alivio da dor, especialmente quando há suspeita de uso desses fármacos. No entanto, essa hipótese carece de testes empíricos. Objetivos: Comparar a conduta de profissionais de enfermagem na administração de analgésicos opióides e não opióides, quando há ou não suspeita de que o paciente seja usuário de drogas; identificar a prevalência de pacientes com suspeita de uso de drogas e conhecer as características dos pacientes que os profissionais de enfermagem consideram como sugestivas de uso de drogas. Método Estudo tranversal com pacientes e profissionais de enfermagem (auxiliares e técnicos). Foram incluídos 507 pacientes com trauma ortopédico e prescrição de analgésico opióide, internados em quatro hospitais de Londrina, Paraná, entre fevereiro de 2011 a março de 2012, e 199 profissionais responsáveis pela administração de medicamentos a esses pacientes. Cada paciente recebeu a avaliação de três profissionais e considerou-se "paciente suspeito" aquele indicado por pelo menos um profissional. Os desfechos principais forma a 1) quantidade administrada de analgésicos opióides e não opióides prescritos em regime "se necessário" e em horário fixo nas últimas 24 horas; 2) prevalência de pacientes suspeitos de uso de drogas; 3) condutas dos profissionais frente à solicitação do opióide; 4) Características dos pacientes que os profissionais consideram sugestivas de uso de drogas. Nas análises utilizaram-se os testes de Qui-Quadrado e Mann-Whitney, e nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de pacientes suspeitos foi de 6,86%, maior em homens (p<0.036) e jovens (p<0,001). Os "pacientes suspeitos" receberam mais opióides "se necessário" (p=0,054) e até 30% da dose máxima possível, contra até 20% para os "não suspeitos".A administração entre "suspeitos" e "não suspeitos" não diferiu quanto aos opiódes prescritos em horário fixo, no entanto, deixou-se de administrar 10% da dose para ambos os grupos. Entre os profissionais entrevistados, 75,6% relataram que mantêm a analgesia com opióide, mesmo quando há suspeita de o paciente ser usuário de droga, mas 28,9% deles disseram tentar reduzir a dose nesses casos. As características dos pacientes mais frequentemente consideradas pelos profissionais como sugestivas de uso de drogas pertenciam à categoria "consequências emocionais/físicas/sociais e sinais de abstinência" (70,6%) e insistência pelo opióide (55,9%), mais do que a aparência pessoal (0,0%). Conclusão: A prevalência de suspeitos foi semelhante a estudos realizados em departamentos de emergência, sugerindo que os auxiliares e técnicos de enfermagem foram cuidadosos na estimativa de suspeição. Os resultados obtidos contrariam a literatura, pois indicaram que os "suspeitos" de serem usuários de droga receberam mais analgésicos opióides. Assumindo-se a premissa de que os profissionais identificaram corretamente os usuários de drogas, pode-se explicar o maior recebimento de opióide pelos "suspeitos", pelas características comportamentais e emocionais: maior inquietude, insistência verbal e talvez menor alívio da dor, pois usuários de droga podem desenvolver tolerância. A administração de analgésicos, especialmente em esquema "se necessário", é uma decisão importante da enfermagem que pode contribuir para o alívio da dor, daí a importância de entender as motivações que influenciam os profissionais nessa decisão.


Subject(s)
Pain , Drug Users , Analgesics
4.
Rev. eletrônica enferm ; 13(4): 714-720, out.-dez. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-693788

ABSTRACT

O estudo teve como objetivos identificar a intensidade mínima de dor auto-relatada necessária para que técnicos e auxiliares de enfermagem iniciem a terapêutica analgésica farmacológica, se esses profissionais avaliam a dor no período pós-procedimento, e quais as dificuldades que encontram para a administração de analgésicos. Estudo quantitativo, exploratório, realizado em um Hospital Universitário no norte do Paraná. Participaram 188 técnicos/auxiliares de enfermagem. Como resultados, 58,4% dos profissionais administram analgésicos diante do relato de dor leve, 39% de dor moderada e 2,6% de dor intensa. 85% dos profissionais avaliam a dor após a administração do analgésico. As dificuldades na administração referem-se à ausência de prescrição de analgésicos (65%) e a falta destes na farmácia (19%). O medo da dependência de opióides foi relatado por 76% participantes. Sugere-se que os pacientes tenham recebido uma analgesia insuficiente, o que propicia aumento do sofrimento no doente com dor.


The study's objectives were to identify the minimum intensity of self-reported pain that is necessary for nursing technicians and assistants to start pharmacological analgesic therapy, whether these professionals evaluate pain in the post-procedure period and what are the difficulties encountered in administering analgesics. This is a quantitative and exploratory study undertaken at a University Hospital in the North of Paraná. A hundred and eighty-eight nursing technicians and assistants took part in this research. Results showed that 58,4% of the professionals administer analgesics when faced with a mild pain report, 39% in moderate pain and 2,6% in intense pain. 85% of these professionals evaluate pain after administering the analgesic. Difficulties found in analgesic administration refer to lack of prescription of analgesics (65%) and stock shortage in the pharmacy (19%). Fear of opioids addiction was reported by 76% of the participants. Results suggest that it is likely patients have received insufficient analgesics, which increases patient's suffering with pain.


El estudio tuvo como objetivos identificarla intensidad mínima de dolor auto-relatada necesaria para que técnicos y auxiliares de enfermería inicien terapéutica analgésica farmacológica, siesos profesionales evalúan el dolor en el período pos-procedimiento, y cuales son las dificultades que encuentran para la administración de analgésicos. Estudio cuantitativo, exploratorio, realizado en un Hospital Universitario en el norte del Paraná. Participaron 188 técnicos/auxiliares de enfermería. Como resultados, el 58,4% de los profesionales administran analgésicos ante el relato de dolor leve, el 39% de dolor moderado y el 2,6% de dolor intenso. 85% de los profesionales evalúan el dolor después de la administración del analgésico. Las dificultades en la administración se refieren a la ausencia de prescripción de analgésicos (65%) y la falta de estos en la farmacia (19%). El miedo de la dependencia de opioides fue relatado por el 76% de los participantes. Se sugiere que los pacientes tengan recibido una analgesia insuficiente, lo que propicia aumento del sufrimiento al enfermo con dolor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Analgesia/nursing , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Pain/nursing , Pain/drug therapy
5.
Acta paul. enferm ; 24(1): 50-54, 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: lil-578374

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a implantação da avaliação da dor como quinto sinal vital em um hospital escola. MÉTODOS: Pesquisa quantitativa, utilizando questionário semi-estruturado aplicado a 188 técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalhavam em cinco unidades de internação de um hospital-escola de grande porte localizado no Município de Londrina - PR. RESULTADOS: Cerca de 79,0 por cento dos profissionais relataram avaliar a dor como sinal vital, sendo o bem-estar do paciente o motivo mais citado. A falta de compreensão do paciente com a escala de intensidade da dor foi a principal dificuldade apresentada (77,6 por cento). Para 64 por cento dos profissionais, o hospital incentiva a avaliação da dor e como sugestão, 49 por cento dos profissionais relataram a necessidade de cursos e treinamentos. CONCLUSÃO: A inclusão da dor como quinto sinal vital foi aceita pelos profissionais de enfermagem. Ressalta-se a necessidade da atuação do enfermeiro na supervisão e treinamento, além da readequação da escala de mensuração da dor.


OBJECTIVE: To analyze the implementation of the assessment of pain as the fifth vital sign in a teaching hospital. METHODS: Quantitative research using semi-structured questionnaire applied to 188 technicians and nursing assistants working in five inpatient units of a large teaching hospital located in municipality of Londrina-PR. RESULTS: About 79.0 percent of professionals reported assessing pain as a sign of life; patient welfare was the most mentioned reason. The lack of understanding of the patient about the pain intensity scale was the main difficulty (77.6 percent). For 64 percent of professionals, the hospital encourages the assessment of pain and as a suggestion, 49 percent of professionals reported the need for courses and training. CONCLUSION: The inclusion of pain as the fifth vital sign was accepted by the nurses. It highlights the need for nursing work in the supervision and training, and the readjustment of the pain measurement scale.


OBJETIVO: Analizar la implantación de la evaluación del dolor como la quinta señal vital en un hospital escuela. MÉTODOS: Investigación cuantitativa, utilizando cuestionario semi-estructurado aplicado en 188 técnicos y auxiliares de enfermería que trabajaban en cinco unidades de internación de un hospital-escuela de gran porte localizado en el Municipio de Londrina - PR. RESULTADOS: Cerca de 79,0 por ciento de los profesionales relataron evaluar el dolor como señal vital, siendo el bienestar del paciente el motivo más citado. La falta de comprensión del paciente con la escala de intensidad del dolor fue la principal dificultad encontrada (77,6 por ciento). Para 64 por ciento de los profesionales, el hospital incentiva la evaluación del dolor y como sugerencia, 49 por ciento de los profesionales relataron la necesidad de realizar cursos y entrenamientos. CONCLUSIÓN: La inclusión del dolor como la quinta señal vital fue aceptada por los profesionales de enfermería. Se destaca la necesidad de la actuación del enfermero en la supervisión y entrenamiento, además de la readecuación de la escala de mensuración del dolor.

6.
Rev. bras. enferm ; 59(4): 509-513, jul.-ago. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-480256

ABSTRACT

A dor crônica é um problema de saúde pública que acarreta prejuízos pessoais e sociais. Estudos epidemiológicos de dor crônica no Brasil e no resto do mundo são escassos, principalmente em se tratando de dores não específicas e em populações não vinculadas a serviços de saúde. Foram objetivos desse estudo: identificar a prevalência de dor crônica em adultos trabalhadores; analisar a prevalência de dor crônica conforme o sexo; e analisar a prevalência de dor conforme locais do corpo. Esta pesquisa foi realizada com uma amostra de 505 funcionários da Universidade Estadual de Londrina (Paraná, Brasil), considerando-se uma prevalência esperada de 50 por cento, margem de erro de 4 por cento na estimativa e nível de confiança de 95 por cento. Estabeleceram-se como significativos os valores de p<0,05. Os dados foram coletados por entrevista, com entrevistadores previamente treinados para este fim. A prevalência de dor crônica encontrada foi de 61,4 por cento, mais mulheres do que homens relataram dor crônica (p=0,0001). Os locais de dor mais prevalentes foram cabeça (26,7 por cento), região lombar (19,4 por cento) e membros inferiores (13,3 por cento).


Chronic pain is a public health problem which causes personal and social losses. There are few epidemiological studies of chronic pain in Brazil and elsewhere in the world, especially those dealing with non-specific pain, in general population. The objectives of this study were: to identify the prevalence of chronic pain in adult workers; to analyze the prevalence of chronic pain according to gender, and local of pain. The sample was 505 workers at Londrina State University (Paraná, Brazil) (estimated prevalence = 50 percent, 4 percent error, and confidence interval = 95 percent). Data were collected by interviews. The prevalence of chronic pain was 61.4 percent; and it was significantly higher among women (p=0.0001). The most prevalent locals of pain were: head (26.7 percent), lower back (19.4 percent) and limbs (13.3 percent).


El dolor crónico es un problema de salud pública que puede acarrear prejuicios personales y sociales. Estudios epidemiológicos del dolor crónico en Brasil y en el resto del mundo son escasos, máxime cuando se trata de los dolores no específicos y en poblaciones que no se vinculam a los servícios de salud. Esse estudio tuvo como objetivos: identificar la prevalencia del dolor crónico em adultos trabajadores; analizar la prevalencia del dolor conforme regiones del cuerpo. Esa investigación fue realizada con una muestra de 505 funcionarios de la Universidad Estadual de Londrina, considerándose una prevalencia esperada de 50 por ciento, margen de error de 4 por ciento em la estimativa y nivel de confianza de 95 por ciento. Se estableció como significativo los valores de p<0,05. Los datos fueron recogidos através de entrevista, con entrevistadores entrenados y remunerados para esse fin. La prevalencia del dolor crónico encontradafue de 61,38 por ciento, y más mujeres que hombres relataron dolor crónico (p = 0,0001). Las regiones de dolor más prevalentes fueron cabeza (26,73 por ciento), región lumbar (19,40 por ciento) y miembros inferiores (13,26 por ciento).


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Occupational Diseases/epidemiology , Pain/epidemiology , Chronic Disease , Prevalence
7.
Säo Paulo; s.n; 2000. 175 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-295995

ABSTRACT

A dor crônica tem sido considerada um problema de saúde pública e é escasso o conhecimento de sua dimensäo sobre a populaçäo näo-vinculada a serviços de saúde. Foram objetivos deste estudo: analisar a prevalência de dor crônica e sua freqüência, conforme variáveis sociodemográficas e categorias de funçöes no trabalho; analisar a prevalência dos locais de dor crônica e a sua freqüência conforme variáveis sociodemográficas e categorias de funçöes no trabalho; identificar, conforme os locais de dor, as características: recorrência, período do dia e intensidade; descrever as interferências mútuas entre dor crônica e trabalho; descrever alteraçöes relatadas como decorrentes da dor crônica; descrever as estratégias utilizadas para o controle da dor crônica. A amostra foi composta por 505 funcionários da Universidade Estadual de Londrina. Do total, 232 (45,94 porcento) eram do sexo masculino; a idade média foi 40,48 anos. Os dados foram coletados pessoalmente por entrevista; os resultados foram analisados por testes näo-paramétricos e o alfa definido foi 0,05. A prevalência de dor crônica foi de 1,38 porcento e foi mais freqüente entre as mulheres (p=0,0001). A categoria de funçäo com maior freqüência de funcionários com dor crônica foi a "assistência". Os locais de dor de maior prevalência foram: cabeça (26,36 porcento); lombar (19,40 porcento) e membros inferiores (13,26 porcento). A dor de cabeça foi mais referida entre os funcionários do sexo feminino (p=0,001). Maior freqüência de funcionários das classes sociais D e E referiu dor na regiäo lombar (p=0,003). A categoria de funçäo "assistência" apresentou maior freqüência de funcionários com dor na regiäo lombar e cabeça. De um modo geral, as dores recorriam mais de cinco vezes nos últimos seis meses e näo apresentavam um padräo de período do dia para o seu aparecimento. A dor de cabeça foi referida como a mais intensa (média de 5,66). O trabalho foi indicado como desencadeador da dor em 45,45 porcento dos funcionários com dor torácica; 46,34 porcento com dor nos ombros e membros superiores, e 37,76 porcento com dor na regiäo lombar. A maioria dos funcionários referiu näo ter faltado ao trabalho por causa de dor nos últimos seis meses. Por outro lado, foram raros os funcionários que relataram nenhum tipo de prejuízo ao trabalho devido à dor. Para cada local de dor, 60 porcento a 70 porcento dos funcionários relataram que o resultado do trabalho näo é alterado por causa da dor. O sentimento...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Pain/epidemiology , Occupational Groups
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